Datas especiais: De acordo com a Proteste, há, pelo menos, 12 táticas que os supermercados usam para fazer você gastar além do planejado. Na entrada, são colocados produtos temáticos, como ovos de Páscoa, brinquedos no Dia da Criança etc. A ideia é que, como o carrinho ainda está vazio, você fica propenso a comprar alguma coisa que não estava na lista.
Piso: As cores e os desenhos que os azulejos dos pisos formam podem ajudar a acelerar ou atrasar a compra.
De última hora: Sabe aquelas guloseimas que você compra de última hora? Elas não estão na boca do caixa por acaso. Salgadinhos, chocolates, pilhas, balas e revistas são colocados ali para você colocar no carrinho.
Amostra: Promotoras de vendas que oferecem um copinho de alguma bebida ou um pedacinho de um novo produto estão ali para incentivar as vendas daquele lançamento.
Sem hora: Já percebeu que nos supermercados não há relógios nem janelas? É para você não perceber que o tempo está passando.
Música: Até a música ambiente tem o intuito de incentivar a compra – ou retardar seu passo, fazendo com que você fique mais tempo dentro da loja.
Luzes e cores: O jogo de luzes e cores também tem um papel fundamental no incentivo à compra. O local das carnes é geralmente vermelho e dos peixes, azul.
Ar-condicionado: A temperatura do supermercado está sempre boa, nem quente ou fria demais.
Longo caminho: Os produtos de primeira necessidade, como pão, leite, carne e frutas, ficam nos fundos das lojas. Isso força o consumidor a passar por um monte de outros produtos, aumentando as chances de que algum deles entre no carrinho.
Lanchonete: Uma nova tendência que vem se mostrando para forçar que você passe mais tempo na loja é disponibilizar uma ‘área de lazer’, com uma lanchonete. Não coincidentemente, essa região é cercada de livros à venda.
Devagar e sempre: Os corredores interiores são mais estreitos, o que provoca congestionamento de carrinhos e te faz passar mais devagar pelas prateleiras de produtos.
Mistura: Há lojas que mudam alguns produtos de lugar para forçar você a explorar prateleiras diferentes. Fonte: Estadão/catholicus.org