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quarta-feira, 20 de julho de 2011

Adalberto Cavalcanti rompe com Patriota depois de declaração de apoio a Carlinhos

A divulgação da notícia de que Gonzaga Patriota (PSB) vai apoiar a campanha de reeleição de Carlos Cavalcanti (PDT) no próximo ano em Afrânio já traz consequências aparentemente irreversíveis. Ao ser questionado sobre a promessa de Patriota, o ex-prefeito daquele município e atual deputado estadual, Adalberto Cavalcanti (PHS) não poupou críticas e chegou a classificar como traição a declaração do socialista. adalberto_capim

“Cada um tem o direito de apoiar quem quiser, estamos no século XXI. Cadê a democracia? Ele vota em quem ele quiser, assim como eu não voto nele. Se Gonzaga Patriota for candidato a prefeito de Petrolina, eu não voto nele, eu sou contra ele. Eu não o acompanho porque ele é um traidor e o cabra que me trai, trai o povo”, disparou.

Desafeto político de Carlos Cavalcanti, Adalberto justifica que na ultima eleição conseguiu votos para reeleger Gonzaga à Câmara Federal e não recebeu nada em troca pelo trabalho realizado. “A traição foi a seguinte... Afrânio teve quase sete mil votos para ele na eleição passada, teve 1.800 votos casados em Petrolina, mais de 800 votos em Dormentes, tudo casado com Romário Dias e aí eu pergunto, quando foi que Gonzaga me deu pelo menos um real para despesas de campanha. Toda campanha tem despesa. Pergunte se ele me deu um centavo... quer dizer eu faço o que eu faço por ele e o deputado nunca colocou um centavo em Petrolina e Afrânio e eu desminto e digo: ele nunca colocou nada em Afrânio”.

Segundo as declarações do ex-prefeito de Afrânio, Patriota não teria auxiliado no desenvolvimento da cidade que ajudou a elegê-lo. “As obras que tem lá que ele diz que foi ele, são do ministro José Múcio que enviou o dinheiro. Não foi como ele disse uma vez.. O ministro José Múcio enviou R$ 800 mil para a compra de uma patrol, uma retroescavadeira e uma F4000 e o deputado Gonzaga Patriota ligava para mim dizendo que o dinheiro estava na conta da prefeitura enviado pelo Ministério da Agricultura”.

Adalberto Cavalcanti garante que tal atitude do deputado federal lhe trará consequências. “Não adianta chegar aqui mentindo e enganando porque se ele fosse bom não tinha saído de maneira alguma. Eu gosto é de trabalho. Se eu voto em um deputado e vejo que ele não trabalha, ele só fica quatro anos e depois eu passo para frente”.

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