"Eu sou o bom pastor.O bom pastor dá a vida por suas ovelhas.
O mercenário, que não é pastor e não é dono das ovelhas,vê o lobo chegar, abandona as ovelhas e foge,
e o lobo as ataca e dispersa. Pois ele é apenas um mercenário e não se importa com as ovelhas."
Jo 10, 11-12.
A
Espiritualidade do Padre Diocesano resume-se nesse texto, cada um de
nós é chamado a ser exemplo de Cristo, o bom pastor, e nisso está
incluido dar a vida pelo rebanho, conduzí-los ao caminho certo, que é o
caminho do senhor, e ir em busca de todas as ovelhas, especialmente as
mais perdidas. Cada uma dessas características forma um bom pastor, sem
qualquer uma delas o homem não pode ser um bom pastor, e todas elas se
encontram no amor, amor primeiramente ao Senhor que nos envia, e depois
ao rebanho como nosso semelhante ou nosso próximo.
Por nós mesmos não temos essas requesitos mesmo
assim o Senhor nos escolhe e aposta em nós, e nós dá essa imagem por
referência, que é a sua própria imagem, para que à cada dia mais
próximos de sua voz na sua palavra, possamos ser bons pastores aprendo a
amar o rebanho, e o rebanho completo.
Não somos como os franciscanos que cuidam dos
pobres, como os dominicanos que se dedicam a estudar e pregar, nem como
os carmelitas cujo carísma é integralmente a espiritualidade, e muitas
outras que existem por ai, embora essas congregações tenham carísmas
espécíficos, há sempre um ponto forte, no caso dos padres diocesanos,
nós somos celeiros para todos os carísmas, é daqui que nascem todos os
outros.
Esses mesmos carísmas se refletem em nossas
comunidades como grupos e pastorais, Deus os levanta para o bem da
Igreja eles são um tesouro indispensável à Igreja nos dias de hoje,
porém a Igreja confia o dicernimento desses carísmas a vocação dos
padres diocesanos, arrebanhar a todos, cuidar de todos os casos, abraçar
todas as ovelhas, mesmo que pareça impossivel ás nossas capacidades
limitadas.
Não
apenas com os pobres e doentes, não apenas com os jovens e casais, não
apenas com crianças ou com estudos em pregações, mas à todos,
especialmente as perdidas, e esse carísma se estendo à cada coordenador
que colabora com o padre, cada um deve reger o pequeno rebanho que o
senhor lhe confia ao senhor, defendê-lo, dar a vida por ele, e ir em
busca daqueles que estão fora do aprisco.
E por fim, é preciso tomar cuidado com os
mercenário, que apenas pastoreiam o rebanho pelos seus interesses
pessoais, nem um de nós está livre disso, esse mercenário é conhecido
justamente na hora da dificuldade, porque ele sempre abandona o rebanho
na hora que ele mais precisa, e você e eu, será que não abandonamos
facilmente o rebanho a nós confiado, será que estamos dando a vida pelo
rebanho, será que estamos saindo do nosso comodísmo para ir atrás da
ovelha perdida, será que não fazemos as coisas apenas por reconhecimento
ou por dinheiro, para onde estamos conzindo o rebanho? Um dia o dono do
rebanho nos pedirá contas, e talvez eu se quer tenha sido um pastor e
ainda mais um bom pastor!
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