A Igreja católica pode ter a primeira santa carioca. A Arquidiocese do Rio anunciou, nesta quarta-feira (16), a abertura oficial do processo de beatificação da menina Odetinha. Ela morreu ainda criança, mas ficou conhecida pela devoção aos pobres.
Desde bem pequena, Odete Vidal, a Odetinha, rezava, fazia caridade. Era um exemplo de bondade e fé. A menina, que pode se tornar a primeira santa carioca, também gostava de carnaval, e aparece fantasiada de marinheira em uma foto dos anos 1930.
Odetinha morreu aos 9 anos de meningite e febre tifoide, e desde então vem conquistando devotos. A autorização para o processo de beatificação de Odete Vidal foi dada em outubro pelo Vaticano.
O túmulo de Odetinha passou a ser o mais visitado do cemitério de São João Batista, no Rio.
Os fiéis vão pedir graças à menina e deixam bilhetes, moedas e muitas flores.
Na semana passada, os restos mortais de Odetinha foram exumados.
Na próxima sexta-feira, o arcebispo do Rio, Dom Orani Tempesta, vai instalar o tribunal que começa a pesquisar a vida de Odetinha para o processo de beatificação da menina.
“Como uma criança de 9 anos tinha pensamentos profundos sobre eucaristia, sobre a sua vida pessoal, sobre a pessoa de Deus na sua própria existência, sobre a questão social também”, destaca Dom Orani Tempesta.
Os restos mortais dela vão ficar em uma urna aberta à visitação primeiro na paróquia Nossa Senhora da Glória, próxima da casa onde Odetinha morou. Depois, vão para a Basílica da Imaculada Conceição, onde a menina fez a primeira comunhão. Lá, o túmulo de Odetinha será reconstruído como relíquia cristã.
A urna com os restos mortais de Odetinha poderá ser visitada na paróquia de Nossa Senhora da Glória, no Largo do Machado, no Rio, de 18 a 20 de janeiro. Fonte: g1.globo.com
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