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segunda-feira, 1 de abril de 2013

Décima terceira estação: Jesus é descido da cruz.


Do evangelho segundo São Mateus 27,54-55:
“O centurião e os que estavam com ele de guarda a Jesus, ao verem o tremor de terra e o que acontecia, ficaram aterrados e disseram: ‘Ele era, na verdade, Filho de Deus’. Estavam ali, a observar, muitas mulheres, que tinham seguido Jesus desde a Galiléia, para O servirem.”
Meditação
Jesus morreu, seu coração é trespassado pela lança do soldado romano e dele brotam sangue e água: misteriosa imagem do rio dos sacramentos, do Batismo e da Eucaristia, dos quais, em virtude do coração trespassado do Senhor, renasce incessantemente a Igreja. E não Lhe são quebradas as pernas, como aos outros dois crucificados; desse modo Ele aparece como o verdadeiro cordeiro pascal, ao qual nenhum osso deve ser quebrado (Ex 12,46). E, agora que tudo suportou, vemos que Ele, apesar de toda a confusão dos corações, apesar do poder do ódio e da covardia, não ficou sozinho. Os fiéis existem. Junto da cruz, estavam Maria, sua Mãe; a irmã de sua Mãe, Maria; Maria de Magdala e o discípulo que Ele amava. Agora chega também um homem rico, José de Arimatéia: o rico encontra o modo de passar pelo buraco de uma agulha, porque Deus lhe dá a graça. 

Oração

Senhor, Vós descestes à escuridão da morte. Mas Vosso corpo é recolhido por mãos bondosas e envolvido num cândido lençol (Mt 27,59). A fé não está completamente morta, não se pôs totalmente o sol. Quantas vezes parece que Vós estais dormindo. Como é fácil a nós, homens, afastar-nos dizendo para nós mesmos: Deus morreu. Fazei com que, na hora da escuridão, reconheçamos que em qualquer circunstância Vós estais lá. Não nos deixeis sozinhos quando tendemos a desanimar. Ajudai-nos a não Vos deixar sozinho. Dai-nos uma fidelidade que resista no desânimo e um amor que Vos acolha no momento mais extremo de Vossa necessidade, como Vossa Mãe, que Vos abraçou de novo em seu regaço. 

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