Com alguma certeza, podemos afirmar que todo ser humano já experienciou algum sentimento de inferioridade, seja em sua infância ou na fase adulta. Esses sentimentos, geralmente, são oriundos de frustrações, incompreensões, rejeições, traumas, dificuldades de relacionamento; enfim, de origens vastas e complexas, presentes nos enredos de nossa história.
As primeiras pesquisas que, de fato, desenvolveram uma expressão mais científica acerca do que seja o sentimento (e o complexo) de inferioridade foram realizadas pelo psicólogo austríaco Alfred Adler. Em sua concepção, existem duas espécies de sentimentos de inferioridade: os primários e os secundários.
O sentimento de inferioridade primário é aquele que está enraizado em uma experiência de fraqueza, desamparo ou dependência vivenciada por uma criança, intensificada por comparações com outros irmãos, amigos, vizinhos, adultos etc. Trata-se do sentimento de inferioridade iniciado por feridas e experiências provenientes da infância, sendo que este é um estágio de profunda sensibilidade afetiva e emocional.
Já o sentimento de inferioridade secundário relaciona-se com as experiências vividas na fase adulta. Um adulto que, por exemplo, não conseguiu atingir objetivos estabelecidos em sua vida, ainda que fossem inconscientes, que não foi escolhido em uma promoção profissional ou não conseguiu um bom desempenho diante dos demais ou, ainda, que foi “trocado” por outra pessoa em um relacionamento, é o concreto estereótipo desse tipo de sentimento.
Sentir-se inferior e desajustado em algumas ocasiões é natural. Contudo, essa situação se torna um problema quando as feridas de inferioridade começam a interferir diretamente na vida e nas escolhas da pessoa em questão, gerando sistemas de compensação e algumas (inconscientes) neuroses.
Sentir-se inferior e desajustado em algumas ocasiões é natural. Contudo, essa situação se torna um problema quando as feridas de inferioridade começam a interferir diretamente na vida e nas escolhas da pessoa em questão, gerando sistemas de compensação e algumas (inconscientes) neuroses.
Uma pessoa refém do complexo de inferioridade terá dificuldade na vivência de seus relacionamentos, não conseguindo, muitas vezes, neles se aprofundar em virtude de sentir-se incapaz e sem atrativos. Tal pessoa acabará se tornando o exemplo típico daqueles que desistem por medo de tentar, pois se verá incapaz de arriscar e vencer suas fraquezas, não encontrando, assim, forças para bem viver suas interações.
O pior é que muitas dessas pessoas são seres humanos fantásticos e repletos de dons, os quais, por sua vez, acabam perenemente soterrados debaixo do sentimento de inferioridade. Uma pessoa que se sente inferior terá a tendência de sempre procurar defeitos nos outros, já que isso se manifestará como um psicológico mecanismo encontrado por seu coração para justificar sua inferioridade, assim se sentindo melhor (“menos inferior”) diante dos demais.
Tal coração encontrará dificuldade de se sentir amado, pois, constantemente, se perceberá como indigno do amor de qualquer pessoa, além de acreditar que todos ao seu redor o estão desaprovando em tudo por causa de suas fraquezas e limites. (Fonte: cancaonova.com)
O pior é que muitas dessas pessoas são seres humanos fantásticos e repletos de dons, os quais, por sua vez, acabam perenemente soterrados debaixo do sentimento de inferioridade. Uma pessoa que se sente inferior terá a tendência de sempre procurar defeitos nos outros, já que isso se manifestará como um psicológico mecanismo encontrado por seu coração para justificar sua inferioridade, assim se sentindo melhor (“menos inferior”) diante dos demais.
Tal coração encontrará dificuldade de se sentir amado, pois, constantemente, se perceberá como indigno do amor de qualquer pessoa, além de acreditar que todos ao seu redor o estão desaprovando em tudo por causa de suas fraquezas e limites. (Fonte: cancaonova.com)
Nenhum comentário:
Postar um comentário