A Liturgia de hoje fala sobre o amor, (a caridade), muitas vezes estamos cheios de preceitos, normas, ritos,
doutrinas que deveriam na verdade adubar a nossa caridade, mas ao
contrário, muitas vezes essas coisas nos tornam arrogantes, prepotentes,
donos da verdade, e isso é um prejuízo muito grande para a evangelização e
especialmente para a salvação pessoal do Cristão.
A Doutrina existe para nos orientar no caminho da salvação, com ela
podemos orientar quem busca a nossa orientação, no entanto, nós a usamos
para julgar as pessoas, o que acontece muito, e pode acontecer conosco, é
que a misericórdia do senhor pode alcançar um pecador e salvá-lo, mas o
senhor se desagrada mais de um coração arrogante.
O apego exagerado com estes preceitos pode nos cegar à graça da
revelação que supera de muito a nossa capacidade de imaginar, ou seja,
Deus pode usar de outras formas, infinitas para salvação de seus filhos,
e nós usamos a doutrina revelada para a salvação e a jogamos como
forma de condenação das pessoas...
Foi isso que impediu as pessoas de perceberem a grandeza de João Batista
e a presença do próprio Jesus como Deus. Talvez hoje, Deus esteja
querendo nos mostrar novos caminhos, mas o nosso apego exagerado e
distorcido com relação aos preceitos pode estar nos afastando da caridade e da misericórdia. E já na primeira leitura, Paulo nos alerta,
acima da sabedoria, da ciência, do martírio, dos dons de revelação, de
cura e de línguas, está a caridade, sem a caridade nada disso nos
vale...
Experimente colocar a caridade em primeiro lugar no dia de hoje!
Bom dia!
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