A Revolução Industrial tornou as organizações maiores e mais complexas, trazendo consigo avanço tecnológico e uma visão focada para a lucratividade e produtividade, onde homens já não identificam-se com o produto de seu trabalho. Cada vez mais percebemos em nossos lares e local de trabalho, as amarras da tecnologia bitolando fortemente o ser humano, individualizando-o, dificultando seu contato e relacionamento com os demais, mutilando indiretamente a criatividade, a imaginação, a percepção e a espontaneidade. Uma grande parte de nossas vidas é gasta nos domínios da conformidade; estamos sujeitos à considerável manipulação e ajustamento, e é bem possível que muitas das escolhas que nos estão abertas, são mais aparentes do que reais. O homem vai deixando de lado sua capacidade criadora para tornar-se a “engrenagem de uma máquina”. A experiência do homem urbano, metropolizado, funde-se com a tecnologia moderna. Mudanças na estrutura urbana, na arquitetura, nos meios de comunicação e no transporte de uma sociedade midiática correspondem à nova estrutura da vida. Parece que o ritmo das máquinas impõe um novo ritmo e um novo tempo para o ser humano. Fonte: psicologia.pt
O pequeno trecho do artigo acima, aponta de forma clara a situação da sociedade e sua relação com os diversos instrumentos tecnológicos que ela - sociedade - apresenta de forma contínua, utilizando, sobretudo, a mídia com seu poder dialético de persuadir o consumidor - ato legal perante a lei -, que deve acompanhar as tendências da moda, e que o mais importante é está apto as avassaladoras invenções.
Tudo isto é muito bom - ou seriam? - se fossem recursos bem empregados e nas medidas exatas. Porém, o que a sociedade sinaliza é uma "metamorfose" que coloca frente a frente a tecnologia e o ser humano. O primeiro por está envolvendo muito tempo na vida do indivíduo, impedindo o desenvolvimento da relação entre os seres humanos. É possível constatar o fato pelo uso, em alguns momentos excessivo, do celular. Isso tem, gradativamente, ocupado o espaço do ser humano que antes era empregado com outro, ato comum nas décadas passadas e que aparentemente hoje está entrando em extinção.
Saibamos, pois, utilizar estes recursos com a mesma sabedoria com as quais foram criados e assim, nos associaremos aos intelectuais criadores de tais objetos, que bem utilizados, tornam-se indispensáveis.
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