Porque “a Eucaristia é o coração e o ápice da
vida da Igreja, pois nela Cristo associa sua Igreja e todos os seus membros a
seu sacrifício de louvor e ação de graças oferecido uma vez por todas na cruz a
seu Pai; por seu sacrifício ele derrama as graças da salvação sobre o seu
corpo, que é a Igreja. A Eucaristia é o memorial da Páscoa de Cristo: isto é,
da obra da salvação realizada pela Vida, Morte e Ressurreição de Cristo, obra
esta tornada presente pela ação litúrgica. Enquanto sacrifício, a Eucaristia é
também oferecida em reparação dos pecados dos vivos e dos defuntos, e para
obter de Deus benefícios espirituais ou temporais” (C.I.C. nn.1407, 1409 e
1414). “O Sacrifício Eucarístico, memorial da morte e ressurreição do Senhor,
em que se perpetua pelos séculos o Sacrifício da cruz, é o ápice e a fonte de
todo o culto e da vida cristã, por ele é significada e se realiza a unidade do
povo de Deus, e se completa a construção do Corpo de Cristo. Os outros
sacramentos e todas as obras de apostolado da Igreja se relacionam intimamente
com a santíssima Eucaristia e a ela se ordenam” (C.D.C. cân. 897).
Por ser tão importante e digna da nossa honra
e culto, o Papa São João Paulo II, na sua Encíclica “Ecclesia de Eucharistia”,
nos advertia contra os “abusos que contribuem para obscurecer a reta fé e a
doutrina católica acerca deste admirável sacramento” e lastimava que se tivesse
reduzido a compreensão do mistério eucarístico, despojando-o do seu aspecto de
sacrifício para ressaltar só o aspecto de encontro fraterno ao redor da mesa,
concluindo: “A Eucaristia é um dom demasiado grande para suportar ambiguidades
e reduções”. (Por: Frei Paulo Cardoso/ Dom
Fernando Arêas Rifan)
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