Açude de Rajada em Dezembro |
O termo entender, de acordo com o dicionário é: compreender, ter ideia clara. Para ser mais profundo nesta etimologia (origem da palavra), posso definir como "en + tenda" (entrar na tenda) do outro. Ou seja, entrar na realidade ou/e perceber o outro. Mas esta é uma realidade que em momentos chega a ser muito difícil. Cito aqui um termo muito utilizado nos últimos meses, seja pela falta ou - para alguns, pelo excesso. A chuva.
Não faz tempo e o que mais ouvíamos eram constantes e clamorosas súplicas pela falta de água para o consumo animal, dos seres humanos e para as mais diversas fontes que esta é indispensável. Na sequência, as bênçãos das chuvas começam a cair e a mudar o cenário que até então era quase desolador, para os mais céticos irreversível. Após alguns dias consecutivos de chuva, os discursos já são contrários aos que antes clamavam o precioso líquido, julgando que este está chegando de forma desproporcional ao espaço físico e de tempo, alegando que barragens, açudes e afins estão se rompendo, fazendo com que os agricultores e rebanhos fiquem sem água após as chuvas cessarem. E os alagamentos nas ruas também não dá para serem esquecidos.
Diante disso, como entender o ser humano - sem generalizar -, que num intervalo de pouco mais de trinta dias alterna o pensamento? Retirando do compêndio (resumo), a culpa seria de quem por não está com os reservatórios aptos a receber a água? Da natureza? E em relação aos alagamentos, seria a culpa do Criador? Ele estaria desmatando desordenadamente ou arremessando lixo ao solo?
Fica a reflexão!
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