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sábado, 12 de março de 2016

Quaresma não é um tempo para atirar pedras, mas para construir a fraternidade.

Jesus ensinando no templo, os escribas O fiscalizavam, buscando pretextos para acusá-lo. Então, trouxeram uma mulher surpreendida em pecado de adultério e segundo a lei de Moisés tais pessoas deviam ser apedrejadas. Aproveitaram a situação, para deixar o Cristo numa situação embaraçosa: “Mestre, que vamos fazer dessa mulher, perdoá-la ou apedrejá-la, como manda a nossa lei?"
Jesus não aceita uma lei que em nome de Deus gera a morte, por isso não respondeu e ficou rabiscando no chão. Diante da insistência dos acusadores, ele se levantou e os desafiou: "Quem não tiver pecado, atire a primeira pedra..."
E então aqueles "cumpridores" da lei, envergonhados, foram saindo um a um, começando pelos mais velhos... Só ficaram no pátio do templo a mulher, os discípulos e ele, Jesus...
- Então Jesus perguntou: "Mulher, ninguém te condenou? Nem eu te condeno... Vai e não peques mais..."
Não devemos discriminar e condenar a gente caída à beira do caminho. Eles não precisam de juízes. Mas de salvadores.
Qual é a nossa atitude, diante dessas pessoas?
- A de Cristo? Ele teve "compaixão e compreensão..."
Ele não aprovou o pecado. Mas não condenou a pessoa.
"Eu também não te condeno... Vai e não peques mais...”
- Ou a dos escribas? Com Pedras nas mãos... ou melhor na língua.
Pensemos nisso, pois o tempo é favorável!

(Trecho de reflexão enviada por Frei Paulo)

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