Estamos no tempo do Advento,
preparando-nos para celebrar o nascimento do Salvador. No Natal, aqueles
que creem se inclinam, com referência ante o recém-nascido na
manjedoura de Belém. O povo brasileiro, em sua imensa maioria cristão e
temente a Deus, celebra o maior evento da história da humanidade: o
nascimento de Jesus de Nazaré, e contempla o presépio com ternura e
respeito.
Porém, ao lado desta abençoada
experiência existencial, no corrente ano, estamos sendo surpreendidos
por uma verdadeira traição dos que nos governam, quando assistimos à
aprovação do aborto até o terceiro mês de gestação. Enquanto o país
estava consternado com a tragédia da queda de avião que matou jogadores e
outras pessoas, o STF aprovou a legalização do assassinato de
inocentes. Somos obrigados a conviver com movimentos que agridem a vida e
a dignidade da pessoa humana. O aborto não é outra coisa senão
infanticídio. É inacreditável que em pleno século XXI, com tanto
progresso tecnológico e científico, haja um regresso em questão de
humanidade.
Não tenhamos dúvida: se hoje aprovam
abortamento até o terceiro mês, os cultores da morte não se contentarão
com isto. Em breve se sentirão fortes para aprovar o aborto em qualquer
circunstância até o nono mês. É mais que trágico!
A argumentação a favor deste ato insano é
totalmente falha e marcada por uma fragilidade inacreditável.
Defendendo o pretenso direito incondicional da mulher sobre o seu corpo,
sem levar em consideração o direito da criança sobre o dela, não
apresentam outro motivo para a proposição senão o fato de haver muitos
abortos clandestinos e mortes de mães provenientes deste procedimento
ilegal. Mas matar é sempre ilegal. A única exceção seria a legítima
defesa que nada tem a ver com o caso em questão. Matar um ser humano e,
sobretudo uma criança indefesa, é um crime horrendo.
Preparando a celebração da noite santa do Natal, o que mais exige o
momento histórico é agir concreta e conjuntamente para defender a vida e
sua dignidade em nosso país. (Fonte: cnbb.org.br)
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