O meu olhar alcança o longe. Contempla o território que me separa da
concretização de meu desejo. O destino final que o olhar já reconhece como
recompensa, aos pés se oferece como lonjura a ser vencida. Mas não há pressa
que seja capaz de diminuir esta distância. Estamos sob a prevalência de uma
imposição existencial, regra que ensina, que entre o ser real e o ser desejado,
há o senhorio inevitável de tempo das esperas. (Pe. Fábio de Melo).
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