A
Igreja ensina que, em consequência do pecado original, o homem deve sofrer “a
morte corporal, à qual teria sido subtraído se não tivesse pecado” (Gaudium et
Spes, 18; Gn 2,17). Não passaríamos pela morte como ela é hoje se não houvesse
o pecado.
A Igreja reconhece que “é diante
da morte que o enigma da condição humana atinge o seu ponto mais alto” (idem).
São Paulo ensina que “o salário do pecado é morte” (Rm 6, 23); é dele que advém
todo sofrimento da criatura humana; mas que para os que morrem na graça de
Cristo, é uma participação na morte do Senhor, a fim de poder participar também
de sua Ressurreição (Rom 6, 3-9).
Embora o homem tivesse uma
natureza mortal, Deus o destinava a não morrer. “Ora, Deus criou o homem para a
imortalidade, e o fez à imagem de sua própria natureza. É por inveja do demônio
que a morte entrou no mundo, e os que pertencem ao demônio prová-la-ão” (Sab 2,
23).
A morte foi, portanto, contrária
aos desígnios de Deus criador e entrou no mundo como consequência do pecado; e
será o “último inimigo” do homem a ser vencido (1Cor 15,26) - (Fonte: cleofas.com.br
– prof. Felipe Aquino)
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