A Semana Santa tem início no “Domingo de Ramos”, que é assim chamado
porque celebra a entrada de Jesus em Jerusalém, montado em um jumentinho – o
símbolo da humildade – e aclamado pelo povo simples que o aplaudia como “Aquele
que vem em nome do Senhor”. Aquele povo tinha visto Jesus ressuscitar Lázaro de
Betânia há poucos dias e estava maravilhado. As pessoas estavam certas de que
Jesus era o Messias anunciado pelos Profetas. Pensavam que ele fosse escorraçar
Pilatos e reimplantar o reinado de Davi e Salomão em Israel. ‘Que Messias é
esse? Que libertador é esse? É um farsante! Merece a cruz por nos ter iludido’.
A entrada solene de Jesus em Jerusalém foi um prelúdio de suas dores e
humilhações. Aquela mesma multidão que o homenageou motivada por seus milagres,
agora lhe vira as costas e muitos pedem a sua morte.
Jesus, que conhecia o coração dos homens, não estava iludido. Dessa
forma, o Domingo de Ramos é o início da Semana que mistura os gritos de hosanas
com os clamores da Paixão de Cristo. O povo acolheu Jesus saudando-o com ramos
de oliveiras e palmeiras. Os ramos significam a vitória. “Hosana ao Filho de
Davi: bendito seja o que vem em nome do Senhor, o Rei de Israel; hosana nas
alturas”. Os Ramos santos nos fazem lembrar que somos batizados, filhos de Deus
e defensores da fé católica. Os Ramos sagrados, que levamos para nossas casas
após a Missa, lembram-nos que estamos unidos a Cristo na mesma luta pela
salvação do mundo, a luta árdua contra o pecado e o cristianismo “light”,
adaptado aos gostos e interesses pessoais. Impera, como diz Bento XVI, a
ditadura do relativismo. Texto: prof. Felipe Aquino
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