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domingo, 11 de agosto de 2019

A educação paterna de Deus.


“Bem-aventurado o homem a quem Deus corrige!” (Jó 5,17a)
O amor de Deus por nós é algo tão sublime que supera toda a nossa imaginação. Ao fazer-se homem e morrer na cruz por nós, depois de ficar três horas pendurado por três pregos, Deus provou quanto nos ama!… O próprio Jesus disse que “de tal modo Deus amou o mundo, que lhe deu seu Filho único para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3,16).
O amor de Deus é maior que o amor de nossos pais por nós. Diz o Salmo que “se meu pai e minha mãe me abandonarem, o Senhor me acolherá” (Sl 26,10).
Ao nos criar á Sua imagem e semelhança (cf. Gn 1,26), Deus fez de nós “a Sua glória”. Ele nos fez para Si; a Ele pertencemos (cf. Sl 94,7) e somente n’Ele poderemos nos realizar plenamente. Santo Agostinho, depois de converter-se, exclamou:
“Nos fizeste para Vós, Senhor, e nosso coração estará inquieto enquanto não descansar em Vós”.
Deus exige que o nosso amor a Ele esteja acima do amor a todas as criaturas, bens, pessoas, etc., porque o Seu amor por nós está também acima de tudo. É simples: Ele não aceita ser “o segundo” amor da nossa vida, já que nós somos o Seu “primeiro” amor. É nessa perspectiva que Jesus exige: “Quem ama seu pai ou sua mãe mais que a mim, não é digno de mim. Quem ama seu filho mais que a mim, não é digno de mim” (Mt 10,37).
Jesus quer, é claro, que amemos os nossos familiares, mas quer que O amemos mais ainda do que a eles. A razão é esta, repito: nós somos o Seu primeiro amor. (Fonte: cleofas.com.br – Texto: Prof. Felipe Aquino)

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