A morte é consequência do pecado. “O salário do pecado é a morte” (Rom
6,23). Por isso o nosso Catecismo afirma que: “A morte corporal, à qual o homem
teria sido subtraído se não tivesse pecado”, é assim “o último inimigo” do
homem a ser vencido (1 Cor 15,26) (n. 1008)
Mas, graças a Cristo, a morte cristã tem um
sentido positivo. “Para mim, a vida é Cristo, e morrer é lucro” (Fl 1,21).
“Fiel é esta palavra: se com Ele morremos, com Ele viveremos” (2Tm 1,11). Esta
é a esperança cristã mostrada por São Paulo. O homem é formado de corpo e alma;
a morte é a separação de ambos. A visão cristã da morte aparece claro na
liturgia da Igreja, cheio de esperança: “Senhor, para os que creem em vós, a
vida não é tirada, mas transformada. E, desfeito nosso corpo mortal, nos é
dado, nos céus, um corpo imperecível”. Na ressurreição, quando Cristo voltar,
na Parusia, Deus restituirá a vida incorruptível ao nosso corpo transformado,
unindo-o novamente à nossa alma.
A Igreja ensina que após a
morte, sobrevive a nossa alma imortal, criada à imagem de Deus, e é nela que
estão as nossas faculdade, como a Inteligência, a vontade, a memória e a
consciência. O nosso “eu humano” subsiste. Portanto, ninguém permanece
“dormindo” após a morte. A narrativa de Jesus, mostrando a realidade após a
morte do rico epulão e do pobre Lázaro, cheio de feridas, mostra esta verdade.
A Carta aos Hebreus diz que “Está determinado que cada um morra uma única vez e
em seguida vem o juízo” (Hb 9,27). Isto é, ninguém morrerá duas vezes, a não
ser aqueles que, por milagre, foram ressuscitados. (Autor: Prof. Felipe Aquino – via: cleofas.com.br)
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