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quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Tragédias, Bem Comum, Solidariedade.

Começamos mais um ano marcados pelas notícias de uma série de tragédias ocasionadas pelos temporais do mês de janeiro. Desde que eu me entendo por gente que acompanho a seqüência de tragédias que atingem as pessoas em todas as cidades e particularmente na cidade do Rio de Janeiro. Certamente que o ano de 1966 ainda está marcado na memória dos cariocas que tem mais de 60 anos de idade.
Assim entra ano e sai ano, se o tempo é de chuvas mais intensas, podemos contar com o anúncio de alguma tragédia. O que sempre me chama a atenção e espanta é o fato de que, em cada momento desses, aqueles que têm o dever constitucional de zelar pelo bem estar dos cidadãos e prover o necessário para que se minimizem as situações de calamidade, vêm a público para falar dos muitos projetos e liberação de recursos. Passado o tempo, e as tragédias meio esquecidas na correria da vida urbana, constatamos diante de novas tragédias que tudo o que tinha sido dito ficou também no esquecimento. Isto é o que nos chega das muitas notícias anunciadas pela imprensa.
Por outro lado, diante da dor e sofrimento de tantas famílias que perdem seus entes queridos e também seus pertences, que têm sua vida de uma hora para outra completamente desorganizada, sem que se saiba o que fazer, nasce uma onda de esperança e conforto de tantos que se colocam solidariamente voluntários com seu tempo e trabalho, e de outros tantos que com suas doações tentam ajudar nos momentos de mais precariedade para que estas pessoas tenham um pouquinho de conforto em meio a tanta dor.
Fonte: http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=284891
Autor: Manuel Manangão - Vigário Episcopal para a Caridade Social
Arquidiocese do Rio de Janeiro

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