Começamos mais um ano marcados pelas notícias de uma série de tragédias ocasionadas pelos temporais do mês de janeiro. Desde que eu me entendo por gente que acompanho a seqüência de tragédias que atingem as pessoas em todas as cidades e particularmente na cidade do Rio de Janeiro. Certamente que o ano de 1966 ainda está marcado na memória dos cariocas que tem mais de 60 anos de idade.
Assim entra ano e sai ano, se o tempo é de chuvas mais intensas, podemos contar com o anúncio de alguma tragédia. O que sempre me chama a atenção e espanta é o fato de que, em cada momento desses, aqueles que têm o dever constitucional de zelar pelo bem estar dos cidadãos e prover o necessário para que se minimizem as situações de calamidade, vêm a público para falar dos muitos projetos e liberação de recursos. Passado o tempo, e as tragédias meio esquecidas na correria da vida urbana, constatamos diante de novas tragédias que tudo o que tinha sido dito ficou também no esquecimento. Isto é o que nos chega das muitas notícias anunciadas pela imprensa.
Por outro lado, diante da dor e sofrimento de tantas famílias que perdem seus entes queridos e também seus pertences, que têm sua vida de uma hora para outra completamente desorganizada, sem que se saiba o que fazer, nasce uma onda de esperança e conforto de tantos que se colocam solidariamente voluntários com seu tempo e trabalho, e de outros tantos que com suas doações tentam ajudar nos momentos de mais precariedade para que estas pessoas tenham um pouquinho de conforto em meio a tanta dor.
Fonte: http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=284891
Assim entra ano e sai ano, se o tempo é de chuvas mais intensas, podemos contar com o anúncio de alguma tragédia. O que sempre me chama a atenção e espanta é o fato de que, em cada momento desses, aqueles que têm o dever constitucional de zelar pelo bem estar dos cidadãos e prover o necessário para que se minimizem as situações de calamidade, vêm a público para falar dos muitos projetos e liberação de recursos. Passado o tempo, e as tragédias meio esquecidas na correria da vida urbana, constatamos diante de novas tragédias que tudo o que tinha sido dito ficou também no esquecimento. Isto é o que nos chega das muitas notícias anunciadas pela imprensa.
Por outro lado, diante da dor e sofrimento de tantas famílias que perdem seus entes queridos e também seus pertences, que têm sua vida de uma hora para outra completamente desorganizada, sem que se saiba o que fazer, nasce uma onda de esperança e conforto de tantos que se colocam solidariamente voluntários com seu tempo e trabalho, e de outros tantos que com suas doações tentam ajudar nos momentos de mais precariedade para que estas pessoas tenham um pouquinho de conforto em meio a tanta dor.
Fonte: http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=284891
Autor: Manuel Manangão - Vigário Episcopal para a Caridade Social
Arquidiocese do Rio de Janeiro
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