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sexta-feira, 6 de julho de 2012

As amizades que temos são tesouros enriquecedores ou uma bijuteria com aparência bela?


Nossas amizades devem ser bem selecionadas. Bijuterias podem até enganar, mas um dia perdem seu brilho efêmero, diferente dos tesouros e das joias raras que nunca perdem sua beleza. Com efeito, os tesouros nos enriquecem, então, isso serve como um excelente termômetro para medir nossos relacionamentos. Será que essa amizade está nos enriquecendo, fazendo de nós pessoas melhores e enobrecendo nossa vida?
Caso o amigo seja fiel, entenderá o que, já na antiguidade clássica, Aristóteles dizia: “entre a amizade e a verdade, eu prefiro a verdade”. Intuímos, pois, que a verdade liberta, e o amigo sincero sabe disso. Ele fala coisas desagradáveis a nosso ver, em nossa frente, enquanto o inimigo fala-a por trás. Contudo, seu ombro será um refúgio, suas palavras acalento para alma e sua presença um bálsamo. Porém, quando oportuno, a correção virá, nos corrigirá baseado na confiança depositada em sua pessoa. Daí provém nossa proteção neste escudo protetor da amizade que vela por nossa alma.
Este guardião possui o dom de nos acolher da maneira que somos; ele não espera que sejamos perfeitos, mas tão somente amigo. Conhece nossas fraquezas e limitações, mesmo assim abriga-nos sem preconceitos, ou seja, com o amigo podemos pensar em voz alta e continuar a tê-lo. O tempo lapidará o ouro da amizade e somente ele poderá dizer se nossa amizade é um tesouro enriquecedor ou uma bijuteria ornada com aparência bela; porém, imbuída de uma falsidade que nos deixa vulneráveis.
Fonte: destrave.cancaonova.com

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