Nossas
amizades devem ser bem selecionadas. Bijuterias podem até enganar, mas um dia
perdem seu brilho efêmero, diferente dos tesouros e das joias raras que nunca
perdem sua beleza. Com efeito, os tesouros nos enriquecem, então, isso serve
como um excelente termômetro para medir nossos relacionamentos. Será que essa
amizade está nos enriquecendo, fazendo de nós pessoas melhores e enobrecendo
nossa vida?
Caso o amigo seja fiel, entenderá o que,
já na antiguidade clássica, Aristóteles dizia: “entre a amizade e a verdade, eu prefiro a verdade”.
Intuímos, pois, que a verdade liberta, e o amigo sincero sabe disso. Ele fala coisas desagradáveis a nosso
ver, em nossa frente, enquanto o inimigo fala-a por trás. Contudo, seu ombro
será um refúgio, suas palavras acalento para alma e sua presença um bálsamo.
Porém, quando oportuno, a correção virá, nos corrigirá baseado na confiança depositada
em sua pessoa. Daí provém nossa proteção neste escudo protetor da amizade que
vela por nossa alma.
Este guardião possui o dom de nos acolher
da maneira que somos; ele não espera que sejamos perfeitos, mas tão somente
amigo. Conhece nossas fraquezas e limitações, mesmo assim abriga-nos sem
preconceitos, ou seja, com o amigo podemos pensar em voz alta e continuar a
tê-lo. O tempo lapidará o
ouro da amizade e somente ele poderá dizer se nossa amizade é um tesouro
enriquecedor ou uma bijuteria ornada com aparência bela; porém, imbuída de uma
falsidade que nos deixa vulneráveis.
Fonte: destrave.cancaonova.com
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