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sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Como fez Santa Terezinha do Menino Jesus, é possível se santificar pela pequena via.

Estamos ainda no início do mês de novembro, quando celebramos a Solenidade de Todos os Santos e o Dia de Finados.
Esses dois eventos nos levam a refletir sobre a efemeridade da vida e como salientou o Papa Emérito Bento XVI: “A Solenidade de Todos os Santos é a ocasião propícia para elevar o olhar das realidades terrenas, dispersas pelo tempo, à dimensão de Deus, à dimensão da eternidade e da santidade”.
É importante reforçar que todos nós temos vocação à santidade. Toda a Sagrada Escritura é um chamado à santidade, ela estimula que a santidade de Deus deve ser imitada.
Muitos têm a concepção de que santos são aqueles que apresentaram feitos extraordinários, que fizeram milagres e por isso estão nos altares de nossas igrejas. Porém, é possível se santificar pela pequena via, como fez Santa Terezinha do Menino Jesus. É possível nos santificarmos vivendo a nossa realidade do dia a dia. Sempre digo que os grandes gestos nos tornam heróis e os pequenos nos tornam santos.
A santidade consiste em buscar a face de Deus e ser santo como Ele é Santo (Mt 5,48). Somos o que somos, porque Deus quis. Somos o que somos porque Deus nos fez. Portanto nós somos uma extensão de Deus, um derramamento de Deus.
Viemos de Deus e nossa alma anseia por Deus. Pode o ser humano, nas suas diversas culturas, aceitar ou não: nós temos saudades do Criador, está em nossa natureza, está em nossa essência, está em nossa matéria.
Não é preciso rótulo, é antropológico, é da natureza a fome de Deus, a fome de eternidade, a fome de encontrar o Criador, que só Jesus vem saciar. Ele nos disse: “Eu sou o pão da vida: aquele que vem a mim não terá fome, e aquele que crê em mim jamais terá sede” (Jo 6,25).
Para nós, que nessa luta diária pela santidade procuramos saciar o latente desejo que temos de Deus, Jesus se dá Ele mesmo em comida e bebida (cf. Jo 6,52-59). Então Jesus nos nutre naquilo que somos por excelência, aquilo que fomos e um dia seremos, face a face com o Criador.
(Texto: Equipe Evangelizar é preciso - padre Reginaldo Manzotti)

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