O Tríduo Pascal são três dias de Cristo crucificado, morto e ressuscitado. Dando início, na celebração da Ceia do Senhor, na Quinta-feira Santa. Nesse dia, temos a instituição da Eucaristia, onde Jesus reunido com os doze apóstolos instituiu a Eucaristia e o sacerdócio Cristão, prefigurando o evento novo da Páscoa cristã que haveria de se realizar dois dias depois. O Cordeiro pascal a partir dessa ceia é Ele próprio, que se oferece num voluntário sacrifício de penitência, louvor e agradecimento ao Pai, mareando assim a definitiva aliança de Deus com toda a humanidade redimida do poder do maligno e da morte.
A simbologia do sacrifício é expressa pela separação dos dois elementos: o pão e o vinho, a carne e o sangue, o Corpo e o Espírito de Jesus, inseparavelmente unidos, sinal misterioso ao mesmo tempo de vida e de morte.
Esse evento do mistério de Jesus é também apresentado em sinal de serviço e doação, manifesto no gesto do lava-pés.
Depois do longo silêncio quaresmal, e ao término da liturgia eucarística, tiram-se as toalhas do altar para indicar o abandono que o Senhor vai encontrar agora; a santa Eucaristia, que não poderá ser consagrada no dia seguinte, é exposta solenemente com procissão interna e externa a igreja e a seguir recolocada sobre o altar da Deposição até a meia-noite para adoração...
Nenhum comentário:
Postar um comentário