Projeto do Centro Pastoral da Paróquia Nossa Senhora das Dores de Rajada

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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Iº Domingo da Quaresma: A Purificação

Caríssimos, Inseridos no tempo quaresma, continuamos sendo chamados pelo senhor para o deserto, para quem tem o coração iludido pelas coisas do mundo, o deserto e o silêncio são insuportáveis, mas para quem está em harmonia consigo mesmo e com Deus, o deserto é lugar de intimidade com Deus, de crescimento, é tempo de reobservar sua caminhada e vida espiritual, é tempo de parar, calar e ouvir o senhor, é tempo de pedir forçar a Deus para a grande missão de todo cristão, que é anunciar com seu testemunho de vida, com seus próprios sofrimentos na cruz da sua própria vida a boa nova do evangelho ao mundo, nossa missão é ser um outro cristo e como tal morrer na cruz, mas morrer na cruz significa crucificar-se para que outros tenham vida, morrer na cruz e servir a Deus no próximo deixando as vezes momentos de lazer para servir e sofrer servindo, não é e nunca será fácil servir a Deus, esse é o caminho da nossa cruz, e para isso é preciso parar e rezar a cada ano, a quaresma é isso, parar, orar, ouvir, pedir perdão pelos erros etc...
Na quaresma nós cristãos, sempre meditamos pontos específicos, como os 40 dias de jesus jejuando no deserto, os quarenta dias do díluvio com a arca de Noé, e ainda os 40 anos que o povo hebreu passou no deserto, gyiados por Deus.
   Neste 1º Domingo da Quaresma, ouvimos a leitura sobre a arca de Noé, onde o povo não acreditava mais nas coisas de Deus e por isso foram castigados, Noé os advertiu para se converterem e ouvirem a Deus que já anunciava a enchente, mas eles não lhe escutaram, e o preço foi a própria vida, quantas vezes também nós colocamos nossas convições em primeiro lugar antes das coisas de Deus, o castigo pela desobediencia foi a morte, não porque Deus era rancoroso e cruél, mas pela própria desobediencia, como um pai que ensina ao filho que não deve roubar, depois o filho acaba preso e este castigo foi fruto de seus próprios atos, o nosso castigo é fruto de nossos atos e não de Deus, e como disse o próprio Pedro em sua carta, na segunda leitura, "A Água puruficou a terra, e todos os maus e desobedientes morreram restando apenas oito pessoas, tal qual é a água do nosso batismo, ele arranca de nós aquilo que é mau, e nós dá, pelo Espirito Santo que agora subsiste em nós, uma inclinação para a santidade, uma conciência do pecado, apartir dai nós repetimos como Davi, "Piedade senhor, piedade, pois pecamos contra vós", o batismo nos dá essa inclinação para a santidade, e assim aos poucos purifica o nosso coração, e durante toda nossa vida o Espirito Santo vai trabalhando nosso coração na medida em que lhe damos abertura e cooperação, para que assim possamos ser santos e depois da morte nosso espirito possa encontrar-se com Deus...

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