Projeto do Centro Pastoral da Paróquia Nossa Senhora das Dores de Rajada

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quarta-feira, 6 de julho de 2011

O sofrimento.



Muitos perguntam por que as crianças, tão inocentes, sofrem e se Deus não estaria sendo injusto por permitir isso.
Deus não pode ser injusto, senão não seria Deus. As crianças e os inocentes sofrem porque participam da dignidade humana e compartilham a sorte da humanidade. Não é preciso inventar teorias complicadas para explicar o sofrimento; nem mesmo culpar a Deus pelo erro que é nosso.
O Todo-poderoso não interfere no sofrimento da criança, fazendo milagres para impedir o mal a todo instante, a fim de não destruir a ordem natural que Ele mesmo criou. O Senhor não quis fazer o homem e o mundo como um teatro de marionetes, teleguiado por Ele, não. Ele lhe impôs leis que regulam a vida e a natureza.
Em consequência do pecado, o sofrimento e a morte fazem parte da história de todos os homens, inocentes ou pecadores. Muitas vezes, um inocente morre por causa de um pecador. Os acidentes das estradas comprovam isso todos os dias; e ninguém pode culpar ao Senhor por isso, mas sim, aos verdadeiros culpados, que são os maus.
São Paulo ensina que “o salário do pecado é a morte” (cf. Rm 6,23); e esta pode atingir a todos, inocentes e culpados, porque a humanidade é solidária; é unida. Cada pecado atinge todos os homens; assim como cada ato bom também os atinge.
A fé ensina que Deus Pai, pelo sofrimento redentor de Jesus Cristo, resgatará todo sofrimento da criança inocente e fará cada uma ressuscitar um dia com Cristo.
Não devemos nos esquecer de que os primeiros mártires da Igreja são os inocentes que morreram pelas mãos de Herodes, em Belém (cf. Jr 31,15).

Prof. Felipe Aquino

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