O mobiliário e o vestiário do culto sagrado não visam honrar os homens (nem os ministros do culto nem os fiéis) nem impressionar a massa, mas dirigem-se primariamente a Deus. O homem, rei da criação foi incumbido pelo Criador de estabelecer ordem no mundo (cf. Gen 1,28); toca-lhe, portanto o dever de fazer que as criaturas, inanimadas, concorram de seu modo para proclamar a grandeza de Deus; é esta a sua função quando utilizadas na arquitetura, na pintura das igrejas ou na confecção de objetos atinentes à Liturgia sagrada.
Se os templos católicos fossem apenas lugares de reunião do povo fiel ou meras salas de oração e pregação, compreende-se que estivessem destituídos de todo ornamento. Na concepção católica, porém, a Igreja é, antes do mais, a Casa de Deus, onde o Senhor se torna de modo especial presente na Santa Missa e costuma permanecer dia e noite no sacramento da Eucaristia. É a consciência disto que sempre moveu e ainda move os fiéis a consagrarem ao decoro da Casa de Deus o que possuem de melhor, tanto do ponto de vista material como do ponto de vista estético ou artístico.
Fonte: www.cleofas.com.br
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