A Igreja, como Mãe, orienta seus fiéis ao cuidado com o corpo com zelo e equilíbrio.
“A vida e a saúde física são bens preciosos doados por Deus. Devemos cuidar delas com equilíbrio, levando em conta as necessidades alheias e o bem comum. (…) Se a moral apela para o respeito à vida corporal, não faz desta um valor absoluto, insurgindo-se contra uma concepção neopagã que tende a promover o culto ao corpo. (…) A virtude da temperança manda evitar toda espécie de excesso” (CIC 2288, 2289 e 2290). Segundo padre Wagner Ferreira, doutor em Teologia Moral, a intervenção cirúrgica depende de cada caso, sobretudo quando se fala da saúde física e psíquica.
“Se a pessoa quer fazer uma cirurgia após outra apenas por questões estéticas, para atender a esta ideologia do ‘culto ao corpo’ é claro que é imoral. No entanto, à vezes a pessoa está com uma baixa autoestima e com sua saúde psíquica comprometida se sentindo inferiorizada por causa de determinada parte do corpo; neste caso, pode-se fazer a intervenção, mas, antes de tudo, é preciso um caminho que mostre a esta pessoa que a sua beleza está acima da estética”, diz o sacerdote.
Fonte: destrave.cancaonova.com
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