Na Encarnação do Verbo, Deus mostrou aos homens uma face visível de Deus. Os cristãos foram, então, compreendendo que segundo a pedagogia divina, deveriam passar da contemplação do visível ao invisível. As imagens, principalmente os que reproduziam personagens e cenas da história sagrada, tornaram-se “a Bíblia dos iletrados” ou analfabetos.
Os Reformadores protestantes rejeitaram as imagens por causa dos abusos do fim da Idade Média; Lutero, porém, se mostrou bastante liberal com as imagens; não as proibia.
Ultimamente entre os luteranos a atitude inococlasta (heresia que rejeitava as imagens) tem sido submetida a revisão. Lutero rejeitou os iconoclastas (quebradores de imagens) escreveu essas palavras em 1528: “Tenho como algo deixado à livre escolha as imagens, os sinos, as vestes litúrgicas e coisas semelhantes. Quem não os quer, deixe-os de lado, embora as imagens inspiradas pela Escritura e por histórias edificantes me pareçam muito úteis… Nada tenho em comum com os Iconoclastas” (Da Ceia de Cristo).
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