“A iniciativa “24 horas para o Senhor ”, que
será celebrada na sexta-feira e no sábado anteriores ao IV Domingo da Quaresma,
deve ser incrementada nas dioceses. Há muitas pessoas – e, em grande número,
jovens – que estão a aproximar-se do sacramento da Reconciliação e que
frequentemente, nesta experiência, reencontram o caminho para voltar ao Senhor,
viver um momento de intensa oração e redescobrir o sentido da sua vida. Com
convicção, ponhamos novamente no centro o sacramento da Reconciliação, porque
permite tocar sensivelmente a grandeza da misericórdia. Será, para cada
penitente, fonte de verdadeira paz interior”.
A iniciativa de oração “24 horas para o Senhor”, será realizada na próxima semana, entre
os dias 4 e 5, sexta e sábado, dentro do período da Quaresma. Em todo o
mundo, igrejas abrirão as portas, durante o dia todo, para atendimento de
confissões.
A abertura oficial será com a celebração
penitencial presidida pelo Papa Francisco na Basílica de São Pedro, às 17 horas
de Roma (13 horas no Brasil).
A iniciativa de oração surgiu em 2014, proposta
pelo Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização. Na mensagem
para a Quaresma 2016, o Papa manifestou o desejo de que a atividade fosse
realizada novamente e destacou que esse período torna-se propício à conversão e
aproximação da misericórdia divina.
“Com o apelo à escuta da Palavra de Deus e à
iniciativa ‘24 horas para o Senhor’, quis sublinhar a primazia da escuta orante
da Palavra, especialmente a palavra profética. Com efeito, a misericórdia de
Deus é um anúncio ao mundo; mas cada cristão é chamado a fazer pessoalmente
experiência de tal anúncio”, disse Francisco.
Na reflexão, o Papa lembrou também que a Quaresma é
tempo para a prática das obras de misericórdia. “O Ano Jubilar é um tempo
favorável para todos poderem, finalmente, sair da própria alienação
existencial, graças à escuta da Palavra e às obras de misericórdia. Se, por
meio das obras corporais, tocamos a carne de Cristo nos irmãos e irmãs
necessitados de ser nutridos, vestidos, alojados, visitados, as obras
espirituais tocam mais diretamente o nosso ser de pecadores: aconselhar,
ensinar, perdoar, admoestar, rezar”, escreveu. Enviado por: Frei Paulo Cardoso.
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