Conhecida em vida como “a santa das
sarjetas”, Madre Teresa de Calcutá será canonizada oficialmente no domingo (4), 19 anos após sua morte.
Vencedora do Prêmio Nobel da Paz, ela
foi uma das mulheres mais influentes dos 2 mil anos de história da
igreja, aclamada por seu trabalho com os mais pobres nas favelas da
cidade indiana de Calcutá.
Brasileiro
A igreja abriu caminho no ano passado
para a canonização de Madre Teresa após declarar como milagre a
recuperação do brasileiro Marcilio Haddad Andrino, que tinha múltiplos
pontos de inflamação no cérebro.
Quando Andrino sofreu em 2008 os abscessos cerebrais, dos quais médicos disseram que ele não iria se recuperar, sua família rezou para Madre Teresa.
Quando Andrino sofreu em 2008 os abscessos cerebrais, dos quais médicos disseram que ele não iria se recuperar, sua família rezou para Madre Teresa.
Ele disse que seu estado de saúde piorou
ao ponto de que sofreu para conseguir andar ao altar durante seu
casamento, em setembro de 2008, e no início de dezembro foi levado
inconsciente para hospital.
Mais de cem mil fiéis devem comparecer à
cerimônia de canonização da freira, que será conduzida pelo Papa
Francisco diante da basílica de São Pedro. Francisco conheceu Teresa
pessoalmente por ocasião de um sínodo de bispos em 1994 em Roma.
Embora criticada durante a vida e após a
morte, Madre Teresa é reverenciada pelos católicos como um modelo de
compaixão que levou alívio aos doentes e moribundos, abrindo filiais de
suas Missionárias da Caridade (M.C.) em todo o mundo.
Ela morreu em 1997 aos 97 anos e foi
beatificada pelo papa João Paulo em 2003. A beatificação, que necessita
de um milagre, é o último passo antes da canonização.
História
Nascida em 26 de agosto de 1910 em uma
família albanesa em Skopje, capital da atual república da Macedônia, que
na época pertencia à Albânia, Gonxhe Agnes Bojaxhiu entrou em 1928 para
a ordem religiosa Irmãs de Nossa Senhora de Loreto, que tem sede na
Irlanda, e passou a usar o nome Teresa em homenagem a Santa Teresa de
Lisieux.
Enviada a Calcutá, na Índia, foi
professora durante muitos anos em uma escola para meninas de classe
alta, antes de receber o “chamado dos chamados”, ou seja, a vocação de
servir a Deus através dos pobres. No início de 1948, se mudou para os
bairros pobres de Calcutá, onde suas ex-alunas se tornaram, a seu lado,
as primeiras Missionárias da Caridade.
Em 1952, ao observar uma mulher
agonizante, abandonada na rua e com os pés atacados por ratos, ela
sentiu uma profunda comoção e decidiu assumir uma nova tarefa: ajudar os
mais pobres entre os pobres. (G1). (Fonte: Blog Edenevaldo Alves)
Nenhum comentário:
Postar um comentário