Antes da era cristã os pagãos celebravam em
Roma a festa do deus Sol Invencível (Dies solis invicti) no solstício de
inverno, em 25 de dezembro. A Igreja sabiamente começou a celebrar o Natal de
Jesus neste dia, para mostrar que Cristo é o verdadeiro Deus, o verdadeiro Sol,
que traz nos seus raios a salvação. É a festa da luz que é o Cristo: “Eu Sou a
Luz do mundo” (Jo 12, 8). No Natal desceu a nós a verdadeira Luz “que ilumina
todo homem que vem a este mundo” (Jo 1, 9).
Na chama da
vela estão presentes as forças da natureza e da vida. Cada vela marca um ano de
nossa vida no bolo de aniversário. Para nós cristãos simbolizam a fé, o amor e
o trabalho realizado em prol do Reino de Deus. Velas são vidas que se imolam na
liturgia do amor a Deus e ao próximo. Tudo isso foi levado para a liturgia do
Advento. Com ramos de pinheiro uma coroa com quatro velas prepara os corações
para a chegada do Deus Menino.
Nessas quatro
semanas somos convidados a esperar Jesus que vem. É um tempo de preparação e de
alegre espera do Senhor. Nas duas primeiras semanas do Advento, a liturgia nos
convida a vigiar e esperar a vinda gloriosa do Salvador. Nas duas últimas, a
Igreja nos faz lembrar a espera dos Profetas e de Maria pelo nascimento de Jesus.
A Coroa é o
primeiro anúncio do Natal. O verde é o sinal de esperança e vida, enfeitada com
uma fita vermelha que simboliza o amor de Deus que se manifesta de maneira
suprema no nascimento do Filho de Deus humanado. A branca significa a paz que o
Menino Deus veio trazer; a roxa clara (ou rosa) significa a alegria de sua
chegada.
A Coroa é
composta de quatro velas nos seus cantos presas aos ramos formando um círculo.
O círculo não tem começo e nem fim, é símbolo da eternidade de Deus e do
reinado eterno do Cristo. A cada domingo acende-se uma delas.
As quatro
velas do Advento simbolizam as grandes etapas da salvação em Cristo. Prof. Felipe Aquino (Fonte: cleofas.com.br)
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