A Assunção da Virgem Maria é uma
participação singular na Ressurreição de seu Filho e uma antecipação da
ressurreição dos outros cristãos. Diz o nosso Catecismo que: “De modo
inteiramente singular, pela obediência, fé, esperança e ardente caridade, ela cooperou
na obra do Salvador para a restauração da vida sobrenatural das almas. Por este
motivo ela se tornou para nós mãe na ordem da graça” (n.968). E agora intercede
por cada um dos seus filhos no céu. Com muita alegria e fé a Igreja nos ensina
que: “Esta maternidade de Maria no plano de Deus para a salvação da humanidade,
é para sempre, a partir do consentimento que ela fielmente prestou na
anunciação, que sob a cruz resolutamente manteve, até a perpétua consumação de
todos os eleitos. “Assunta aos céus, não abandonou este múnus salvífico, mas,
por sua múltipla intercessão, continua a alcançar-nos os dons da salvação
eterna.” Por isso, a bem-aventurada Virgem Maria é invocada na Igreja sob os
títulos de advogada, auxiliadora. protetora, medianeira” (n. 968). No céu ela é
a Rainha dos anjos, dos santos, dos mártires, dos patriarcas, dos profetas, dos
Apóstolos… Rainha do céu e da terra, e sua “festa de Rainha”, coroada no céu
pela Santíssima Trindade, é celebrada pela liturgia no dia 15 de agosto; no Brasil passou para o domingo seguinte.
Afinal, Deus mandou o seu Anjo lhe dizer: “Ave, cheia de graça,
o Senhor é convosco; bendito é fruto do teu ventre!”. E ela reconheceu que
“Todas as gerações me chamarão bem-aventurada” (Lc 1,48). Por isso a piedade da
Igreja para com a Santíssima Virgem é intrínseca ao culto cristão.
(Fonte: cleofas.com.br - Prof. Felipe Aquino)
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